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Código de Processo Civil

Conjunto de normas, que principia um estudo aprofundado
desde os tempos idos, o Código era o espelho do magistrado,
Legislador logo mostrou sua preferência gramatical,
o Código recebeu o nome de Código Judicial,
colocando em relevo a função da máquina estatal,
Código de Processo , também traduz retrocesso de letras inaplicadas,
Nesse aspecto cito como exemplo a questão da prova emprestada,
Pouco explorada, mas implicitamente tratada,
Nítida a simpatia do legislador pela figura do juiz,
no artigo primeiro ,trata da territorialidade e logo bis,
No artigo terceiro repete as técnicas anteriormente instadas,
e assim segue em busca da justiça aperfeiçoada,
Há normas criadas dentro de um critério de legalidade,
outras permitem a decisão conforme a equidade,
Nosso Código tem um repertório de norma fundamental
não tem parte geral e especial,
contém princípios erigidos a categoria de dogmas e postulados,
Composto de leis e tratados,
Portanto, revelam a cada capítulo estudado,
uma preferência nítida pelo magistrado,
o legislador dotou o juiz de poderes exacerbados,
permitindo que a verdade real sufoque princípios renomados,
desapegando o juiz das provas dos jurisdicionados,
indeferindo provas inúteis ou meramente protelatórias,
o juiz já tem os caminhos da vitória, 
pois se posta em busca de dados de sua memória..
Eis , nosso Código de Processo Civil, uma natureza híbrida de normas, Fecundando outras , e assim sucessivamente,,,

Formas endo processuais de solução da lide

"Assim caminha o processo,
a especulação é judicial, 
mas nada impede de autor ou réu decidir o final,
Autor, pode renunciar ,
basta o juiz chancelar,
uma sentença de mérito prolatar,
O mesmo se diz da admissão , 
que o autor tem razão,
Com isso o réu,
faz cessar a função,
a especulação muda-se,
sai das valas do juiz caindo nas plagas da volição,
A vontade das partes determinam qual a conclusão.
Bem ditas as formas endo processuais de composição, 
facilitam para o magistrado toda a instrução,
fazendo cessar no processo a reflexão,
transfere-se em tese o exercício da jurisdição,
passando às partes a tal destinação,
Parece , que a lei permite abrir mão do indeclinável,
transformando o destino do processo em algo manejável,
Nada velando pelo princípio do juiz natural,
autorizando as partes a desistência, renúncia e reconhecimento,
Esquecendo contudo dos grandes ensinamentos,
que só o juiz tem o dever de julgamento,
Isso redunda em falhas legislativas,
correndo o risco de envelhecer as injuntivas,
de que jurisdição é única e exclusiva,
Com os meios alternativos de solução da lide,
as partes tem total autonomia,
para verificar se querem a exaustão dos atos e por qual via,
Trata-se de muita confiança do legislador,
porque juiz ainda continua dominador,
De nada adianta esse lampejo intrigante ,
retirando o destino dos autos da função judicante, 
a jurisdição passa a ser algo extravagante, pois mitigada por uma norma ordenante,
Assim, vamos definir qual o ponto relevante 
Portanto, exercício da jurisdição é perfeitamente declinante..........

Dignidade do Executado

Princípio da dignidade do executado,
seus bens essenciais sempre lembrados,
pois a imunidade executiva os deixa guardado,
longe da expropriação e seu reinado,
não se fala em bens leiloados e praceados,
o que se prima é reservar o pobre coitado,
Bens absolutamente impenhoráveis,
solução para os miseráveis,
Tendo em vista expedientes astuciosos, 
manejados por devedores duvidosos, 
cria-se mecanismos acautelatórios, 
visando zelar interesses creditórios, 
Assim, a execução segue seus ritos persecutórios
Sem atropelar qualquer credor quirografário,
a execução não muda seu cenário,
gera prelação para o credor mais diligente,
definindo os traços e garantias do exequente,
Na execução singular isso é o que se busca evidente,
pois o maior interesse é a satisfação do débito existente..

Temor

Temo por temer demais,
o medo satisfaz ,
as angústias vorazes,
de almas incapazes,
de doar plenamente,
de amar sem fronteiras,
O amor não é receoso,
portanto bonito e corajoso
Quem ama quer mais,
vive reiteradas situações
se enquadra em diversões,
Viver ao talante do medo, 
é sufocar segredos,
algemar ilusões,
e sobretudo sepultar reações,
Quem vive temeroso da vida,
não sabe as medidas da felicidade,
se acanha diante de pequenas verdades,
esconde seus sonhos , oculta belezas,
beberando-se de incertezas,
e afoga-se em impurezas,

Um, dois, três, quatro ,Cinco

 " Parece conta matemática,
ordem até silábica,
a prova na turma de formandos,
a ordem foi aumentando,
no começo prova individual, 
em meados da aula, o acréscimo quase decimal
Todos em grupos inesperados,
pois os temas eram complicados,
Várias cabeças inteligentes,
em meio a uma turma de pessoas eficientes,
Não entendi o motivo de tanta burburinho
tudo não passou de um tema facilzinho,
Mesmo que a questão fosse altamente complicada,
a mesma seria certamente sanada,
Pois naquela turma de formandos,
já temos pessoas habilitadas,
Muitos na OAB já colocados,,
aguardando os diplomas a serem confeccionados,
e a exaustão de todos os meses restados,,
Assim, meus queridos alunos,
tensão, só para os desavisados....
Fiquem tranquilos e relaxados,
já estão gloriosamente Aprovados....

A Prova

" Sensação de tensão,
professora entrando, 
alunos reclamando,
antes do prelúdio ir começando,
Mas, vida de professor é assim,
dia de prova,,o fim está chegando,
O que é uma prova?
Treinamento especial,
universo de conhecimento explorável,
e não fim ou termo inexorável,
A prova traduz, somente uma etapa,
em busca da avaliação menos exata,
pois , conhecimento não se mede em fragmentos,
prova , são simples momentos,
de imprimir pensamentos,
formados ao longo dos treinamentos,
Aulas são treinos,, um ir preparando ,
fases sucessivas se completando,
nada mais que simples memorando,
de momentos registrados no subconsciente,
Prova, prova e prova,
nada mais que um encontro cadente,
onde todos estão presentes,
oniscientes e competentes,
pois somaram estudos anteriormente,,,
Prova,,seja bem vinda nesse dia,
os alunos passaram a ter simpatia,
pois prova só gera euforia,
quando o professor não tem sintonia,,

Ciclotímico

Ciclotímico era um sujeito que ora estava com um ânimo ora de outro jeito,,Variava de comportamento , cada ora um movimento, ora aqui ora no vento,Assim vivia esse pobre tormento, Não sabia se era alegria ou sofrimento,,se sorria ou se chorava, tudo não passava de simples transtorno de comportamento, Meu Deus,,de onde vem esse ser ciclotímico? Será lunar ou verdade? Será ilusão de ótica ou realidade? Preciso encontrar uma definição, ser confuso assim não conheço não, ora está no ar ora no chão.Afinal, quem é o cidadão????