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Lamúrias

Andas a pé e murmuras,
Vendo os carros e as lambretas,
Mas não vês as criaturas,
Que se arrastam nas muletas,
Reclamas de suas desventuras,
lança-se no mar de martírios,
mas não vês que estás no brilho,
Acizentada a vida lá fora,
amargurada, pois não há a percepção ideal,
falta partes de um corpo , saúde mental,
Há dores que carregam seus traços,
embaraços e tristezas, se alastram pelos caços,
Quanta ireverência, ame a vida, sem lamúrias,
veja as belezas concebidas, sem luxúrias,
Os pés estão fortes, caminham rumo a sorte,
O desequilíbrio econômico é mero suporte,
que agora não te garante o sustento, provento,
Mas vá em direção, siga para o norte,corra atrás do vento,
caso se perca nos rumos, mude seu destino,tudo não passa de um contra-tempo,
Perceba que no mundo há muito desalento, pessoas sem castas,
com dores em seus aposentos, quase nada, vida vaga e vastas,
Na plenitude da dor terrena,
existe duras penas,
Mas seu sofrimento é pequeno,
face as agrurias do seu lamento,
Não lamentes a nada, sua vida está iluminada,
tantas as jornadas, a sua é a mais suavizada,
Siga em disparada, encontre sua morada,
ela é seu asilo, aconchego e sua chegada....